A quem espera (Paulinho Cerezo)
Há sempre dias de ar retraído,
Desejosos em inocente candura:
Que, de toda a nossa doçura,
O âmago não tenha se esvaído.
Se, em acesso alheio de loucura,
Formos dignos de sermos queridos,
E nossos apelos, então, atendidos,
Fizerem dos sonhos terma procura:
Estejamos prontos, e não aturdidos,
Livres, de impedimentos despidos,
E de amor-próprio tenhamos fartura;
Que se encarregue de nós a ternura,
Afastando, assim, toda a agrura,
E sejamos, enfim, de amor embebidos!
de muito amor embebidos meu rapaz, de muito amor...
ResponderExcluirmaneiro isso aí hein?!?!
Valeu, meu amigo!
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