Nossa vida
Quando a gente é criança
A gente mama, a gente chora, a mãe cansa.
Não reclama do fardo, só bem-aventurança.
Ah, França ! Quando a gente é criança ...
É só crescer mais um pouquinho, e pronto !
Começa aquela lambança:
Corre para um lado, corre para o outro
É braço quebrado, Zefiro atropelado.
Um susto danado, menino levado !
Cresceu amargurado, na época do lavrado,
do casamento terminado, de fato,
O avesso. De papel passado.
Já quando a gente ficou adolescente,
(se é que ainda não estamos)
nós, então, ganhamos um presente:
uma escola inteira, onde nos amamos.
E não é qualquer amor não,
desses de filme de Hollywood
(nunca gostei dos "Hollywood")
É o amor dos Derby's, de time do coração.
E foi de lá para o mundo: México, Uruguai.
Cada um onde pudesse tê-las.
Na estrada, seguindo com o Pai.
Com o irmão, o teto de estrelas.
É mais difícil crescer, para nós
que tivemos aqueles sonhos
vontades, desejos e planos,
E, às vezes, parece estarmos sós.
Mas não estamos.
É França... quantas lembranças...
Mas não somos mais crianças.
O trem passa e o mundo gira
E a vida, bailarina, gira nas danças.
Thiago Zefiro
Porra meu irmão... fiquei arrepiado... muito arrepiado... e choroso... pq o tempo passa, o corpo envelhesse, e certas coisas continuam tão novas, tão presentes, que por estarem no passado doem, dor boa, mas doem... nostalgia é isso, não é sentir saudades de uma época, de um momento... nostalgia é a vontade de viver hoje, como somos hoje, aquela vida de quando éramos antes... FODA!
ResponderExcluirMuito maneiro, Barril. Gostei dessa visão de nostalgia, França, é isso que partilhamos.
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