sábado, 12 de outubro de 2013

Primeiro na de fora

Tristeza, tristeza, eu não ser seu...
Sempre o último a ser escolhido
Sempre só, chorando escondido
Sem ter o que quero que seja meu

Em outros braços, goza e sorri
Me fere o peito sua felicidade
Rondo à noite minha cidade
Se me perguntarem, diga que morri!

Mas ao ver-te de novo, algo muda
Esqueço a tristeza, só vejo a beleza
Perdoo a minha própria fraqueza
Não quero que ninguém me acuda

Mesmo sabendo que não é minha hora
Me penteio, me arrumo, envaideço
E vendo-te com outro, fortaleço
Do banco grito: sou o primeiro na de fora...

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