PROSA
Hoje em dia,
ninguém mais quer saber de poesia.
Nem a mãe, nem a vó e nem a tia
Nem a namorada, em noite fria
Quando a lua se enche em primazia.
Ora, não mais se faz a serenata
Sentimento caindo qual cascata
Não mais o romance que arde, mata
Mas que fere, ignora e destrata
amando qual fosse primata
Não mais a aurora brilhante,
Crescendo como semente
Os olhos rasos de água. Pura, limpa.
O amor.
Dos casais impossíveis,
Proibidos, pervertidos, amaldiçoados.
Mas que tinham finais felizes.
Numa noite de verão,
perdeu-se nas linhas profanas de uma prosa qualquer.
Thiago Zefiro
maneiro isso... eu curto o desalinho da ultima estrofe...
ResponderExcluirSei que não precisa, mas acho interessante "explicar" as nossas criações. Na verdade quis representar uma linha profana de uma prosa. Ah, acho que vc deve ter entendido ... rsrsrsrsrs
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