quinta-feira, 14 de novembro de 2013

A dança das Borboletas II

Longe, quando nela penso,
Sinto, algo anda me faltando
E à noite, criança, chorando
A esquecer-me fico propenso

As estrelas no teto de meu lar
De nada valem sem seu amor
De nada valem sem seu calor
Não podem sequer me guiar

E a cada segundo que chego perto
Do reencontro, sempre tão sonhado
O coração bate, tão descompassado
E me treme todo o corpo, decerto

Famosas borboletas na barriga, a dançar
Me dominam como a um fraco menino
Diante de um presente, sem tino

Sem ver o resto do mundo a rodar...

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