domingo, 24 de novembro de 2013

A Paz

O ‘amei mais do que pude’
Presente sempre se faz
A cada lembrança, cada recordação
Do tempo que nós éramos em paz
De cada vez que palpitava o coração
Há tempos e tempos atrás...

Como seria bom revivê-lo
O tempo dos sorrisos espontâneos
Em que meu peito era seu lar
Em que sozinhos, nus em pelo
Nos afogávamos em nosso amar

Por que está tudo tão distante?
Sentes como eu?
Por que aquele tempo não passa
De retratos em nossas estantes?

Nosso passado – feliz – virou nostalgia,
E que nostalgia... Pudera,
Deixamos Ivan Lins com inveja
Todas as estações eram Primavera
Todos os amantes e poetas e românticos e desesperados
Com inveja...

Por completarmos a si mesmos,
Como Léo e Bia... com mestria,
Como Paula e Bebeto, nos amamos à vera
Nossa forma de amor valeu a pena... vale!
Mas acabou... Como um sonho bom...

E nos arrasou...
Faz tanto tempo, não faz?
Hoje, não sei você, mas eu vivo mendigando,
Seu olhar - familiar, seu beijo – doce, seu corpo – meu, nossa paz...
Sem parar, em quantos corpos precisar...
Em quantos corpos até encontrar...
Onde nosso amor jaz?
Lá quero sentir-te, uma vez mais...
Mais uma vez, minha musa, nos amar

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